Que o senador Marcelo Crivella deve muito a Igreja Universal do Reino de Deus não se discute. Não fosse a seita fundada pelo tio, Edir Macedo, ele não teria um mandato, mas vejo que o Crivella de hoje é muito diferente daquele que teve o nome tirado do bolso do colete do tio para ser lançado candidato ao Senado e exatamente por perceber isso que acho estranho ouvi-lo falar de perseguições ao tio e à seita por parte de setores da imprensa.
Como “homem de Deus” Crivella não deveria distorcer os fatos toda vez que esse ou aquele jornal noticia algo que desagrade aos seguidores de Macedo e a IURD, pois fatos são fatos e que essa seita enriqueceu a custa de doações dos fiéis e paga caro por horários nada nobres na televisão como forma de sustentar a financeiramente a Rede Record não pode ser contestado.
Crivella adquiriu respeito e vida própria. Não pode ter sua estrela ofuscada por aqueles que tentam colocar a seita da qual ele emergiu para a vida pública acima de qualquer suspeita e até mesmo colocá-la sobre a lei, pois lavagem de dinheiro e sonegação são crimes e se existem indícios esses devem ser investigados até o fim. Falo isso porque admiro o senador e não gostaria de vê-lo levando as sobras. Crivella, repito, pode muito bem caminhar com as próprias pernas, ao contrário da maioria que o cerca. Crivella é Crivella. Já Edir Macedo e a Universal são a mesma coisa.
Sei que daqui a pouco minha caixa postal estará atulhada de ataques, mas é o que penso. Não concordo com os meios usados pela seita para arrecadar seus milhões, mas isso não é problema meu. É de quem dá e de quem deveria fiscalizar esse tipo de coisa e não o faz.
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