sexta-feira, 9 de abril de 2010

É renúncia ou “renúncia”?

Uma fonte acaba de me informar que a prefeita afastada de Magé, Núbia Cozzolino teria assinado a carta de renúncia dentro do prazo estipulado pela legislação, exigência legal para que ela possa concorrer a um mandato de deputada estadual, como ela mesma já anunciou que fará. O documento, disse a fonte, teria sido entregue ao irmão dela, o presidente da Câmara de Vereadores, Anderson Cozzolino, o Dinho, que desde o último dia 30 de março não tem sido visto na Casa.

Para ter o valor legal a carta precisa ser lida em plenário, o que ainda não aconteceu. O prazo para a renúncia terminou dia 2 deste mês, pois as eleições deste ano serão realizadas no dia 3 de outubro.

O sumiço de Dinho, entende a fonte, pode ser preventivo, pois bastaria a sessão ser aberta e um vereador pedir uma questão de ordem e perguntar se Núbia entregou a carta de renúncia a ele. Se Dinho respondesse não o documento não poderia aparecer depois e se ele dissesse sim, a renúncia já passaria a valer. Daí o fato de o presidente não ter comparecido à Câmara. Espera-se que Dinho participe da sessão da próxima terça-feira e confirme se a renúncia existiu ou não.


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