O vereador Carlos Ferreira, o Ferreinha do PT, enviou um texto para vários jornalistas - eu também recebi o artigo - falando sobre a nova sede do Poder Legislativo de Nova Iguaçu, se enaltecendo por ter iniciado o projeto. Vou refrescar a memória do ex-presidente da Câmara.
A verdade é que Ferreirinha alugou o prédio da nova sede e contratou a Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (Codeni), sem licitação, para fazer as obras de reforma e adaptação, comprometendo cerca de R$ 1,3 milhão.
Desse total a Codeni recebeu cerca de R$ 700 mil e abandonou o projeto com menos de 30% do serviço concluído, dando um enorme prejuízo aos cofres públicos. As obras ficaram paradas pelo menos três anos e por causa disso a Câmara ficou pagando aluguel (R$ 20 mil mensais), por um prédio que não usava.
Ferreira saiu da presidência da Casa, sendo substituído por Jorge Marotte, que parou de pagar o aluguel e acionou a Justiça para tentar anular o contrato feito por Carlos Ferreira. O processo se arrastou até o ano passado, quando o atual presidente, Marcos Fernandes, fez um acordo com o proprietário do imóvel, Sylvio Coelho, que assumiu o compromisso de concluir as obras de adaptação. O projeto foi concluído e o Legislativo iguaçuano agora está muito bem instalado.
Quanto a Carlos Ferreira, ele deveria meter a mão no bolso e ressarcir os cofres municipais pelo enorme prejuízo causado, em vez de ficar puxando para o seu prato a sardinha alheia.
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