Alto índice de rejeição e reuniões pouco freqüentadas sugerem que Lindberg não é a celebridade que acredita ser
Apontado como “lanterninha” nas pesquisas de intenção de votos em relação ao governo estadual, o prefeito de Nova Iguaçu está jogando pesado para derrotar o candidato da situação à presidência regional do PT, Luiz Sérgio. As eleições estão marcadas para o dia 22 e até lá Lindberg continuará percorrendo os municípios para se reunir com a militância e pedir apoio para derrotar o grupo que atualmente comanda o partido no Rio e que defende a continuidade da aliança com o governador Sérgio Cabral. O candidato de Farias ao comando do PT fluminense é Bismarck Alcântara.
Além de tentar derrotar Luiz Sérgio, Lindberg está buscando uma aliança com o PDT para pavimentar o caminho e fortalecer a apresentação de seu nome na convenção que, no próximo ano, vai decidir se o PT lança candidatura própria ao governo estadual ou permanece como aliado de Sergio Cabral. "Estou mais animado do que nunca. Não vou abrir mão da candidatura de jeito nenhum. A hipótese de não ser candidato está inviabilizada", afirmou o prefeito de Nova Iguaçu, que pretende formar uma frente popular.
Rejeição alta
Na verdade, apenas os aliados de Lindberg e militantes do partido com direito a voto nomeados em cargos de confiança na prefeitura de Nova Iguaçu estão acreditando que ele vai mesmo submeter seu nome à convenção com vistas à sucessão estadual. “Quem tem apenas 4% das intenções de voto e uma rejeição de 21% não pode ficar cantando de galo dessa forma. Lindberg tem o nosso respeito pelos mais de 60% dos votos obtidos na reeleição, mas o estado não é Nova Iguaçu”, disse um importante membro do diretório estadual do PT.
Além da rejeição alta, outra fator que coloca em dúvida o sucesso do projeto político de Lindberg são as reuniões que ele tem feito nos município. No encontro de Duque de Caxias, por exemplo, de acordo com a direção do partido, compareceram menos de 100 pessoas.
0 comentários:
Postar um comentário