quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Núbia e o Sindicato dos Servidores de Magé

Desde o seu primeiro dia de gestão, 1 de janeiro de 2005, que a hoje afastada prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, vem tendo sérios problemas com o Sindicato dos Servidores Públicos do Município, presidido por Sandra Rodrigues da Silva. Alias, não teve prefeito que não tivesse tido problemas com a entidade, quer pelas reivindicações ou por questão dos repasses dos valores descontados no contracheque do funcionalismo.

No caso de Núbia, os problemas foram maiores e mais frequentes, inclusive com consequências judiciais. Foi o sindicato quem denunciou a possível existência de alunos fantasmas na Escola Municipal Aureliano Coutinho, que passou a ser motivo de piada na cidade, sendo chamada de “colégio mal-assombrado”. Entendo que a entidade esteve certa em muitas questões, mas também tem lá seus pecadinhos, situações que precisam ser esclarecidas, pois, afinal, recebe repasses da municipalidade, através do desconto sindical assegurado por lei.

Vamos lá. A atual presidente vem se perpetuando no cargo e agora foi feita uma manobra que lhe garante seis anos de mandato com direito a mais seis, no caso de uma reeleição. Quando da fundação da entidade, o mandato era de dois anos, passou para três em 2007 e em abril deste ano ampliado para seis, numa alteração no estatuto que muitos servidores questionam, por não entenderem como a coisa aconteceu.

A ampliação está lá no artigo 84 do estatuto e, pelo que acabo de ser informado, deverá ser questionado na Justiça.

Na próxima semana o jornal Tribuna da Região publicará uma ampla reportagem sobre a alteração, o funcionamento da entidade e também sobre a CPI que será instalada hoje pela Câmara de Vereadores para investigar a entidade.




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