quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Transparência sob a ótica de Núbia

Soube de que uma das emendas que a ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino gostaria que fosse feita na Lei Orgânica do Município, é uma que obrigaria o Poder Executivo a enviar para a Câmara de Vereadores o balancete financeiro de uma forma, digamos assim, mais clara. Palmas para ela. É isso mesmo. Tem de haver transparência em todos os atos públicos, mas por que ela não se empenhou nisso quando era prefeita?
Soube que ela também quer mudar a lei que estipula o prazo mínimo de sete dias para que a Secretaria de Administração envie para a Câmara as edições do órgão oficial que veicula os atos administrativos. Não sei onde ela quer chegar com isso, mas desde que seu irmão assumiu a Prefeitura interinamente que as edições do BIO sumiram do site oficial do município e a circulação passou a ser precária. Vejo mesmo como louvável essa preocupação de Núbia com os atos do prefeito, mas vocês não acham que ele demorou demais para perceber essa necessidade?
Quero crer que Núbia tenha aprendido com os próprios erros, que esteja cansada dos escândalos, das denúncias de irregularidade, das operações policiais e do que ela chama de “perseguição” por parte do Ministério Público e de “injustiça” por parte da Justiça. Quero acreditar que esse aprendizado lhe esteja impulsionando a endurecer para que as coisas negativas de sua gestão não venham se repetir. Afinal ela é louca por Magé e não quer que a sua cidade passe pelos mesmos problemas verificados durante sua administração.


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