sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Professores pedem Justiça em Guapimirim

Os professores aprovados para a rede municipal de ensino de Guapimirim em 2001 estão até hoje esperando por justiça. É o caso de Mônica Pereira, por exemplo, que me escreveu reclamando de uma algo que jamais poderá ser classificado como justo. Ela e outras colegas foram convocadas em 2003 e demitidas em 2005 pelo então prefeito, Nelson Costa Mello, o Nelson do Posto, que alegou que o estava fazendo por essas pessoas terem sido aprovadas em um certame fraudulento. Mônica e as demais demitidas recorreram ao que chamamos convencionalmente de Justiça. Ganhou, mas não levou, pois a reintegração não aconteceu até hoje.
“...gostaria de, assim como outros colegas, saber o que se passa em Guapimirim. Prestei o concurso para a  prefeitura de lá em 2001. Fui convocada em 2003, ainda na gestão de Ailton Vivas. Em 2005, quando Nelson do Posto já governava o município, fez uma reunião com centenas de pessoas, pôs os nomes dos funcionários que ele disse "estar demitindo por terem entrado através de fraude" num jornal,  e o meu nome estava lá. Confesso que poucas vezes fui tão humilhada. Ciente de minha honestidade e a certeza de não ter burlado qualquer lei, resolvi entrar na Justiça contra essa arbitrariedade. Nelson, na época, demitiu todos os que haviam passado fora do número de vagas (o meu caso, pois só fui chamada quase dois anos depois, por terem surgido outras vagas, o que é comum em muitos concursos, a convocação de candidatos além do que previa o edital. Mas os processos se arrastam  há quase 6 anos e...nada acontece. "... a pergunta que não quer calar: Cadê o ministério público, pois há 2 anos ganhamos a ação no STF e até agora, nada de reintegração, nada de ressarcimento por nossa vergonha e dano sofridos”.
Essa é parte do relato de Mônica e gostaria que o prefeito Renato da Costa Mello Júnior se pronunciasse sobre o assunto. Sei que ele é muito ocupado. Seu tempo é tão curto que ele só atende a dois ou três colaboradores, mas se o prefeito não tiver tempo para fazê-lo basta pedir aos procuradores do município para dar as devidas explicações a essas profissionais de ensino que não querem nada além do direito reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal: retornarem ao trabalho.


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