terça-feira, 19 de julho de 2011

Sobre a verdade conveniente

Hoje recebi um grande número de mensagens de leitores evangélicos. Fiquei muito feliz. Não sabia que o chamado “povo de Deus” me acompanha de maneira assim tão precisa e é exatamente em respeito a esse público que escrevo esse artigo. Um leitor assinando com o pseudônimo de “Verdade de Magé” me enviou pelo menos umas cinco mensagens e em todas elas atacou a Maçonaria. Numa insistiu que eu chamei os evangélicos de ignorantes. Quem leu o artigo “O jogo sujo dos fichas sujas” constatou que eu não o fiz.
Não vou aqui polemizar com esse leitor, pois debater com um anônimo não faz sentido. Eu sou o Elizeu Pires e ele quem é? Ninguém se chama “Verdade de Magé”. Quero apenas dizer a ele que a verdade realmente liberta e a verdade, meus amigos, é muito mais do que aquela palavra citada no versículo “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. A verdade em questão, meus caros, é o conhecimento. Se somos conhecedores de que algo nos faz mal, esse conhecimento nos livrou. Certo?
Esse espaço não é voltado ao debate da religião, até porque isso não se discute. Chamar a Maçonaria de seita ou religião é ignorância ao cubo e misturar Jesus Cristo com política é um desrespeito muito grande. Jesus não vota, não se candidata. Ele nada tem a ver com esse assunto. Portanto vamos deixá-lo em seu honroso lugar, sentado no trono, ao lado do Pai Celestial, o Grande Arquiteto do Universo, isso para mostrar que na Maçonaria, ao contrário do que o “Verdade de Magé” mencionou numa de suas mensagens, se fala em Deus sim.
Ao “Verdade de Magé” faço aqui uma pergunta. O que vale mais para a sociedade, um cidadão honrado, pai de família, cumpridor de seus deveres, mas membro dessa ordem que ele tanto ataca ou um assassino, um traficante de drogas, um pedófilo ou coisa parecida, um monstro que aprontou e muito contra a sociedade, mas sai por aí falando em nome de Deus, do Deus que ele tanto desonrou com sua vida de crimes?

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