sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Por quem torcem os mageenses?

Minha experiência profissional me facilita bastante o trânsito. Passeio com tranqüilidade pelos corredores do poder, tenho boas e confiáveis fontes de informação e por isso noticio fatos que acabam surpreendendo os próprios personagens envolvidos. Dia desses os vereadores de Magé ficaram se perguntando: “Como esse cara fica sabendo do que conversamos entre nós”. A resposta é muito óbvia: sou jornalista e de nada me adiantaria sê-lo se não fosse bem informado. Vou dizer agora onde quero chegar com essa conversa toda.

O caso é o seguinte: Magé está na iminência de um golpe. As pressões sobre o prefeito Rozan Gomes aumentam a cada dia. Um grupo forte quer vê-lo fora para que o presidente da Câmara Municipal, Anderson Cozzolino, o Dinho, assuma a Prefeitura em janeiro. Isso é fato e esperneie quem quiser, bato nessa tecla agora e quantas vezes necessárias forem.

O prefeito – qualquer um pode ver – aumentou sua segurança pessoal e tem evitado ficar na cidade nos finais de semana. Sabem por que? Ele sabe que corre riscos por ter acabado com um esquema de fornecimento de remédios que não era nada bom para o município. Isso é fato. Falo isso agora e sempre que for preciso. Já disse antes que a mim não importa quem seja o prefeito. Tanto faz se Rozan, se Dinho ou qualquer outro nome. O que condeno é a covardia, o jogo sujo, coisas próprias de golpistas, de gente pequena que se acha enorme, de bonecos de porcelana que se vêem gigantes.

Quando pergunto por quem torcem os mageenses quero saber de que lado o povo está de verdade, pois a impressão que temos é a de que Magé se divide em dois grupos, os Cozzolino e os anti-Cozzolino, quando deveria apenas está do lado dos verdadeiros interesses da coletividade. O que quero dizer é que o povo precisa é torcer pelo município, se organizar e dar um basta, mostrar aos que se acham donos da coisa pública que o município tem dono sim: a população, o contribuinte que enche os cofres da Prefeitura, o cidadão de bem e não essa meia-dúzia de parasitas, de sanguessugas.

Por tudo posto, entendo que chegou a hora desse rebanho se unir para que o leão não tenha que o que comer essa noite nem nas tantas outras que hão de vir.


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