sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Sobre as razões de Sabino

No artigo “Ecos da democracia” tentei esgotar o assunto que mexeu com Rio das Ostras nos últimos dias. Não consegui. Choveram e-mails me pedindo para fazer uma análise sobre o grande interesse do deputado Alcebíades Sabino em mudar no tapetão uma eleição perdida no voto. Então vamos lá.

Já estive com o hoje deputado muitas vezes e em todas as conversas percebo nele um sentimento de dono da cidade. Ele externa um desejo enorme de controlar a vontade popular, como se senhor fosse da opinião, do livre arbítrio, como se isso fosse possível. Até onde vejo, Sabino não aceita derrota, acha que suas perdas são injustas e de alguma forma quer punir o vencedor. Essa é minha opinião.

No caso específico dessa briga travada por Sabino com Carlos Augusto o que vejo é a ganância pelo poder falando mais alto. Ao impetrarem 300 ações contra a reeleição do prefeito Carlos Augusto, Sabino e seus coligados não pensaram no povo de Rio das Ostras, mas sim no poder, no controle de um orçamento de fazer inveja a muitas cidades.

Tem mais. Essa disputa que já prejudicou muito a cidade, pode causar danos ainda maiores, pois o processo que resultou no afastamento temporário de Carlos Augusto, ainda terá um julgamento final, o que não deverá acontecer esse ano e se acontecer, ainda assim, não acaba com a disputa, pois se perder, o prefeito ainda tem mais um recurso, o que impedirá que o TRE marque a eleição suplementar, que, certamente vai deixar de ser suplementar para ser indireta.

O que quero dizer é que por conta dessa ganância de Sabino e de sua incapacidade de reconhecer uma derrota, o povo perderá o direito de escolher um novo prefeito para dar seguimento ao atual mandato, pois, se a decisão final não acontecer até 31 de dezembro de 2010 caberá aos vereadores eleger um prefeito com mandato tampão.




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