Quando eu digo que as comissões de inquérito abertas pela Câmara de Nova Iguaçu não servem para porcaria alguma, sei exatamente o que estou falando. Vou voltar ao assunto agora e já estou esperando uma chuva de e-mails dos membros da Casa, protestando contra o que escrevo. Estou me lixando para eles. A mim interessa apenas os fatos e os reporto porque tenho a obrigação de informar a opinião pública, gostem ou não os digníssimos representantes do povo iguaçuano.
Formada por Marcos Costa Martins, o Marquinhos da Tia Megue, Marli Silva Camara de Freitas, a Professora Marli e Wilson de Carvalho, foi instalada a Comissão Especial de Inquérito da Saúde para apurar o calote dado pela Secretaria Municipal de Saúde nas unidades particulares conveniadas e constatou-se o óbvio: a secretaria não pagou e pronto, embora recebesse todos os meses, do governo federal, dinheiro específico para isso. O engraçado dessa história é que a CEI limitou-se a apurar o calote dado no período em que o ex-secretário Marcos Souza comandou o setor.
Certamente o leitor vai perguntar porque isso ocorreu. Respondo logo de cara: não retrocederam ao início da desastrosa gestão petista – que teve sete secretários de Saúde – para não comprometer a vereadora Marli, que, dos sete titulares da pasta foi a que mais tempo ficou no cargo. Além dela foram secretários (todos de péssima gestão), Valcler Fernandes, Glaucia Bom, Suely Pinto, Henrique Jhonson e Walney Rocha. Se a comissão tivesse mesmo o compromisso de passar a limpo os cinco anos e três meses do (des)governo LIndberg em relação ao setor de Saúde, teria ido fundo e descoberto aquilo que realmente interessa: a verdade. O que esses nobres edis fizeram foi jogar para a platéia.
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