Moro em Nova Iguaçu há pelo menos 40 anos e tenho muito orgulho disso. Nessa cidade estudei até ir para a Universidade Gama Filho onde me formei. Em Nova Iguaçu constitui minha família e nessa cidade, que amo e tenho como minha, iniciei a carreira de jornalista há 28 anos. Logo sou iguaçuano por opção e de coração.
Estou fazendo essa colocação porque muita gente vai me criticar nessa quinta-feira por minha ausência na sessão solene que a Câmara Municipal vai realizar para fazer a entrega do título de cidadania honorária a dezenas de pessoas, uma homenagem que muito honra a quem a recebe.
Pois bem, através de uma resolução do vereador Carlos Eduardo Moreira, o Carlinhos Presidente, fui agraciado com o título de Cidadão Iguaçuano, o que, não poderia ser diferente, muito me enaltece, mas, por uma questão de coerência não estarei lá para recebê-lo e explico por que.
A Casa Legislativa que hoje me presta uma homenagem é a mesma que no ano passado queria aprovar uma moção de repúdio a esse jornalista por conta de uma matéria na qual denunciara a “venda” de uma rua para o Top Shopping. Como pode ser isso? Meu comportamento não mudou. Continuo cobrando do Poder Legislativo o que acho devido. Portanto, a julgar pela avaliação feita a meu respeito no ano passado, creio que continuo merecendo o repúdio e não a homenagem.
Ao vereador Carlinhos Presidente e aos demais membros da Câmara Municipal, agradeço com sinceridade, mas por uma questão de coerência, não posso aceitar essa grande homenagem.
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