quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A mesquinhez de um derrotado

Lembro-me muito bem de que durante a campanha eleitoral de 2008, então candidato do PSC a prefeito de Rio das Ostras, o deputado estadual Alcebíades Sabino desfilava confiante pelas ruas da cidade e, em alguns momentos, posava até arrogância.

Se achava invencível. Comportava-se como se já estivesse eleito e o mesmo excesso de confiança e “salto alto”, se percebia entre seus colaboradores, que até se reuniam para discutir que cargos cada um teria no governo. Como eleição se ganha no voto, as urnas mostraram que Sabino não é o senhor da vontade do povo. Os números confirmaram que a população queria a continuidade do trabalho do prefeito Carlos Augusto Balthazar.

Pois bem, o derrotado não aceitou o resultado e até hoje quer impor sua ganância pelo poder sobre a vontade do povo, tentando mudar nos tribunais o resultado de uma votação democrática. Sabino e seus coligados ingressaram com mais de 300 ações contra o resultado das urnas. Querem porque querem ganhar no grito o que perderam no voto.

Ninguém me tira da cabeça que tantas ações assim são para desviar a atenção do prefeito dos problemas da cidade. A finalidade é obrigar o reeleito a gastar tempo se defendendo. Vejo isso como uma vingança mesquinha de quem não consegue conviver com a democracia e coloca seus interesses pessoais acima dos da coletividade.

Sabino, se o povo lhe quisesse prefeito o teria elegido. Se eu estivesse em seu lugar teria vergonha de brigar por aquilo que não me pertence. O senhor, deputado, não é dono de Rio das Ostras, o governo municipal não é a extensão de seus domínios. Respeite as regras do jogo, pois numa eleição democrática o vencedor é aquele que teve o maior número de votos e este não foi o senhor.


0 comentários: