O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito aberta pela Assembleia Legislativa para investigar denúncias de tráfico de influência e venda de sentenças judiciais em processos da Justiça Eleitoral, Paulo Ramos, afirmou que a ex-prefeita de Magé, Núbia Cozzolino, será convocada, de forma coercitiva, para depor na comissão, em reunião marcada para o dia 10.
Ramos lembrou que foi Núbia que se ofereceu para colaborar com as investigações e para isso foi marcada uma sessão para a última quinta-feira, mas ela faltou. “Ela disse que viria e daria seu testemunho sobre as ofertas que havia recebido dos envolvidos nas denúncias de venda de sentenças judiciais. Como não apareceu, teremos que abrir mão do dispositivo da coerção para trazê-la”, completou o presidente da CPI.
Ainda de acordo com Paulo Ramos, Núbia afirmou a membros da comissão que foi procurada pelo investigado da CPI, o empresário e estudante de Direito Eduardo Raschkovsky, quando ainda era prefeita, na tentativa de que pagasse para ter as contas de Magé aprovadas. A ex-prefeita não foi encontrada para falar sobre o assunto.
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