Quando o presidente da Câmara Municipal de Magé, Anderson Cozzolino, o Dinho, mandou que o vereador Álvaro Alencar (PT) procurasse a Justiça se quisesse ver o livro de protocolo da Casa e as atas que registram as sessões plenárias, não sabia o que estava falando. Alencar acionou o Ministério Público ontem e no início da noite de hoje Dinho conheceu a força da lei: cumprindo mandado de busca e apreensão uma oficial de justiça e dois policiais estiveram na sede do Poder Legislativo e apreenderam vários documentos, os mesmos que Dinho não quis permitir que o vereador conferisse.
O presidente não estava na Casa quando o braço da lei alcançou seu “reino”, mas sua irmã, a prefeita afastada Núbia Cozzolino foi até a Câmara para ver o que se passava. Foi chegando e perguntando: “O que está acontecendo aqui?”. Como resposta ouviu um “aqui ninguém entra”. Ela teve de ficar do lado de fora e certamente perderá o sono essa noite, pois tudo indica que o documento através do qual ela teria renunciado ao mandato de prefeita, foi apreendido, jogando por água abaixo a estratégia de manter a carta-renúncia em segredo até que um recurso impetrado pelos advogados dela, pleiteando seu retorno a Prefeitura, fosse julgado.
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