Gente, é incrível como alguns moradores de Magé são inconstantes. Me escrevem quase todos os dias reclamando da atuação de membros da polêmica família Cozzolino. Desancam Núbia, Jane, Charles, Núcia e Dinho, mas quando essas pessoas são notícia aqui no blog, atulham minha caixa postal com mensagens contra tudo aquilo que foi relatado.
Gente, quando escrevo que o Ministério Público vai investigar denúncias de fraude na Câmara de Vereadores, não estou indo contra qualquer pessoa. Estou apenas noticiando um fato. Esse é o meu trabalho, mais que isso, o meu dever enquanto jornalista. Quando afirmo que o presidente daquela casa é um aprendiz de ditador, estou me prendendo aos fatos: Anderson Cozzolino, o Dinho, não pode cercear o direito de ninguém, muito menos o de um vereador que tem a obrigação de fiscalizar. Quando ele determinou que o vereador Álvaro Alencar fosse impedido de vistoriar o livro de protocolo geral e tivesse acesso às atas, agiu sim como um ditador de meia-tigela. Isso é fato.
Não se pode permitir que o município de Magé seja confundido com a extensão do quintal dos Cozzolino. Dinho é o presidente de um poder formado por membros eleitos democraticamente pelo povo e deve se comportar como tal. Negar pedidos de vistas aos balancetes, deixar de atender aos requerimentos de informações, são coisas sim de um ditador, mas o limite dessas ações desrespeitosas é a lei e a Justiça está aí para isso.
Dinho deve estar com muita raiva do vereador Álvaro Alencar, mas deveria estar irado é consigo mesmo, pois foi o presidente da Câmara que provocou essa operação de ontem quando, para esconder sei lá o que, deu a ordem para que Alencar não visse o livro de protocolo nem as atas.
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