segunda-feira, 23 de maio de 2011

Emergências sobre suspeita

Denúncia pede investigação dos contratos de lixo em Nova Iguaçu

O ex-presidente da Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb), Álvaro Luiz Cantanhede, deverá ser convocado pelo Ministério Público para explicar os dois últimos contratos para coleta de lixo firmados com a empresa Greenlife, que até o dia 7 de abril fazia o recolhimento nas ruas de Nova Iguaçu.
É isso que será solicitado ao Ministério Público Estadual em representação a ser protocolada ainda essa semana no núcleo de Nova Iguaçu da Promotoria de Tutela Coletiva, para que seja investigada a diferença de valores nos dois contratos, que também tiveram objetos distintos, quando a proposta era a mesma: coleta de lixo.
  Também será solicitado outro procedimento para investigar o cancelamento da licitação que estava marcada para o dia 13 de maio e o contrato emergencial feito com a empresa Delta Construções S/A para o mesmo serviço, com o valor total de mais de R$ 21 milhões. Os dois contratos onde o lixo recebe nomes diferentes foram revelados pelo blog em março em março deste ano.
Conforme o blog já noticiou, o serviço de coleta de lixo em Nova Iguaçu continua sendo feito na base da emergência. O contrato 02/60.049/2011 foi publicado no dia 12 de maio com data de 7 de abril. Tem o valor exato de R$ 21.421.829,82 e validade de 180 dias. A publicação foi feita um dia antes da data da licitação na qual seria escolhida a empresa que se encarregaria do serviço. Essa nova emergência está sendo questionada, mas até agora ninguém da Emlurb (autarquia responsável pela contratação e fiscalização do serviço) ou do gabinete da prefeita Sheila Gama (PDT) deu qualquer explicação. No extrato do novo contrato o objeto é coleta, remoção e transporte de resíduos sólidos.

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