quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pela última vez – sobre o concurso de 2004 em Magé


A pior coisa que pode ocorrer a um jornalista é ter de reconhecer que de nada adianta levar informação a quem quer ser enganado, desinformado ou coisa parecida. Postei hoje um artigo sobre o concurso realizado pela Prefeitura de Magé em 2004, explicando que esse concurso não tem validade alguma porque seu edital está cheio de irregularidades. Disse que adoraria estar enganado nesse caso, mas que, infelizmente não estou. Escrevi ainda que no caso desse concurso que “babou” a culpa não é de nenhum Cozzolino.
Bem, sobraram mensagens de gente que não entendeu o que eu disse. Teve um que indagou se eu participei da preparação desse concurso, que foi elaborado na gestão da prefeita Narriman Zito. Gente, sou jornalista e não participo de nada disso. Meu dever é informar e é isso que estou tentando fazer. Nessa mesma mensagem me perguntam se eu sei de alguma coisa que os candidatos que fizeram esse concurso não sabem. Sei sim: vocês fizeram as provas com a maior boa fé do mundo, mas quem elaborou o certame não agiu dessa forma. Queiram vocês ou não, essa é a verdade e não vou escrever o contrário para agradar ninguém.
Minha certeza sobre a nulidade desse conjunto está nas besteiras cometidas na elaboração do edital. Tem irregularidade demais e não creio que a Justiça venha ser conivente com isso. Teve uma mensagem que faz uma comparação com um concurso realizado pela Prefeitura de Nova Friburgo e validado onze anos depois, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra.  A Justiça validou o concurso da cidade serrana porque concluiu que a não convocação dos aprovados se deu por motivação política, mesquinhez de um mau governante. O caso de Magé, embora sobrem maus políticos no município, é bem diferente: está cheio de irregularidade e dessa vez, repito, os Cozzolinos estão livres de qualquer culpa, pois não participaram da conclusão do edital.
Vou continuar mantendo aberto esse canal de comunicação e os leitores poderão usá-lo a vontade, mas por favor, não confundam as coisas, pois eu nada tenho a ver com nada do que acontece. Apenas noticio e eu não seria o jornalista que sou se não tivesse o que informar.
Um abraço a todos.

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