sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O roto e o esfarrapado (coisas de Magé)


Leitores de outras cidades andam reclamando. Dizem que tenho dedicando muito espaço e tempo para Magé e esquecendo deles. Concordo. Estão cheios de razão, mas os mageenses, tenho certeza, precisam mais de mim nesse momento. Portanto, darei a eles a atenção que merecem. Então, vamos aos fatos.
Estou envolvido até o pescoço com uma reportagem investigativa sobre a destinação dada aos recursos federais repassados ao setor de Educação em Magé nos últimos seis anos. Trabalho nisso desde o dia 5 de janeiro e vou levar um bom, pois preciso apurar cada processo de licitação, principalmente para aquisição dos kits escolares Made in China.
 A documentação é vasta e demanda em muita atenção e cuidado, mas tenho que encontrar tempo para acompanhar a nova investigação que o Ministério Público vem fazendo no mais recente inquérito aberto a partir de denúncias feitas por Yacemir Fernandes e o vereador Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata. Sobre isso não há grandes novidades. O único fato novo é que o vereador voltou a depor no MP.
Minhas considerações aqui se devem a troca de acusações entre o vereador e o prefeito interino, Anderson Cozzolino, o Dinho e acho que se o prefeito tem mesmo o que falar sobre o que chama de “coisa de bandido”, deve procurar a promotoria e contar tudo, pois Batata, apesar das ações penais as quais responde, procurou o MP e fez lá suas acusações.
A realidade é que as denúncias de fraude em processos licitatórios no total de R$ 23 milhões foram feitas e as declarações prestadas externam que Dinho seria ligado a duas empresas citadas no inquérito e portanto está sendo investigado. Se o prefeito não reiterar junto ao MP o que disse através da imprensa, ficará a impressão de que estaria apenas tentando desqualificar, junto a opinião pública, as acusações feitas por Yacemir e o vereador, como se o sujo estivesse falando do mal lavado.

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