O que mais tenho recebido é reclamação de professores da rede pública de Magé sobre a interferência dos coordenadores dos postos do Programa Saúde da Família (PSF) nas escolas, com alguns querendo mandar mais do que as diretoras, alegando terem “carta branca” para isso. Então eu pergunto se esses coordenadores estão qualificados para isso. Se estão, por que foram nomeados para as unidades do PSF e não para as escolas? Educação é coisa muito séria e a função de educar é para ser desempenhada por educadores e não por curiosos.
As mesmas queixam me dão conta de que os coordenadores dos postos do PSF são nomeados não por competência profissional, mas pela capacidade de arrumar votos e por se prestarem a bajular quem os nomeia. Não sei se é mesmo assim, mas se for é mais um daqueles absurdos que só acontecem em Magé.
Li agora a pouco e-mail de uma professora que me falou de uma reunião que teria acontecido para se decidir quais professores demitidos retornariam à função numa determinada escola e que durante a tal reunião o comando do PSF existente perto dessa unidade de ensino falou muito mais que a diretora, escolhendo, a dedo quem voltaria a trabalhar.
Se é para continuar assim para que substituiram a secretária de Educação? Estarei acompanhando isso de perto – de muito perto mesmo – e não me omitirei em nada, um vírgula sequer.
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