Há onze dias como prefeito de Magé, Rosan Gomes deve estar cortando maus pedaços. Além das muitas pressões que deve estar sofrendo por parte daqueles que pensam que o município é a extensão do quintal da casa deles e que o que é da prefeitura tem de lhes pertencer, existem graves problemas, uma espécie de herança maldita capaz de comprometer o futuro de qualquer um. Só com servidores aposentados e ativos que tiveram direitos cortados de forma arbitrária, há uma dívida de mais de R$ 5 milhões e parte disso ele poderá ser obrigado a pagar a qualquer momento, sob pena de intervenção.
Mas o maior problema não é esse. A justiça determinou o afastamento de Núbia na quarta-feira (dia 9) e isso só ocorreu no sábado (dia). Na quinta (dia 10) e sexta (dia 12), informa uma fonte, foram feitos vários pagamentos, um montante de que pode passar de R$ 10 milhões. O que foi pago ninguém até agora soube dizer ao certo, mas a mesma fonte revela que muitos TEDs (transferências bancárias eletrônicas), teriam sido feitos nesses dois dias, fato que precisa ser seriamente apurado.
Conversei com um vereador da bancada de sustentação do governo e esse se mostrou muito preocupado com o futuro de Rosan como prefeito. “Se ele quiser fazer uma administração tranqüila, terá de afastar de vez as irmãs Cozzolino do governo, proibir a entrada delas na prefeitura e demitir, sem pestanejar, os secretários de Fazenda e Planejamento”, disse o vereador.
Sempre ouvi dizer que se conselho fosse bom não seria dado, mas vendido. Porém, cá para nós, acho que Rosan precisa tirar as pedras de seu caminho e ele pode fazer isso muito bem, sem deixar de ser leal a prefeita afastada.
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