Tem coisas que só acontecem mesmo em Magé, um município que mais parece um território independente, com constituição própria, legislação que permite tudo.
Ao longo desses 28 anos de exercício da profissão de jornalista já vi de tudo na vida, mas hoje um fato a mim narrado por fonte de alta credibilidade e respeito impar, me entristeceu bastante, pois conheço muito bem os personagens envolvidos e até fui muito ligado a dois deles, sendo que um eu conheço desde quando ele era criancinha e ia ao local de trabalho do pai, lá em Parada Modelo, no município de Guapimirim.
Fui informado de que o empresário Frederico Schroll - que chegou a ser preso sob a acusação de ter encomendado a morte do ex-deputado Renato Costa de Mello, o Renato do Posto, pai do prefeito de Guapimirim, Junior do Posto - estaria operando em Magé, para onde teria sido levado pelo vereador Valdeck Ferreira Mattos da Silva, afilhado de Renato do Posto.
Tanto Frederico como Valdeck devem muito aos do Posto. Frederico era praticamente sócio de Renato em negócios com as prefeituras de Guapimirim (durante pelo menos duas gestões) e Magé, entre 1997 e 2000). Sua empresa de manutenção em rede de iluminação pública teve altos contratos garantidos por Renato e ele nem precisava se preocupar com os processos licitatórios, pois Renato e sua fiel escudeira, Ismeralda Rangel Garcia, cuidavam de tudo.
Valdeck era apenas um garoto quando seu padrinho, então vice-prefeito de Magé, o escolheu como administrador do distrito de Mauá, uma espécie de trampolim para um mandato de vereador que veio logo em 2001. Valdeck não se elegeu. Ficou como suplente, mas uma doença ceifou a vida de João da Convem, que deixou a cadeira para Valdeck.
Por hoje é só. Depois conto mais
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