quinta-feira, 31 de março de 2011

A voz do leitor


Zeca Alcântara me enviou hoje o seguinte pedido: “Bom dia, Elizeu. Sou morador da cidade e gostaria que publicasse este texto abaixo no seu blog, que acompanho e compartilho das opniões. Vou ficar muito agradecido se o texto realmente sair. Obrigado”. Está atendido, Zeca

Sucupirenses de Magé
A novela o Bem Amado foi gravada em Sepetiba, bairro da cidade do Rio de Janeiro, mas bem que poderia ter sido feita em Magé. Político corrupto, desleixo na conduta do governo, trapalhadas aos montes. Esse é um cenário perfeito para a cidade fictícia de Sucupira. Mas na verdade, estamos falando da cidade, infelizmente, bastante real de Magé, no Rio de Janeiro.
Confundidos com sucupirenses, nós, moradores do município de Magé, não aguentamos mais tanto escárnio em relação à imagem que nossos governantes passam para a população daqui e do resto do estado. Somos, diversas vezes, confundidos com personagens da famosa trama da teledramaturgia brasileira escrita por Dias Gomes, na qual o prefeito da cidade de Sucupira, Odorico Paraguaçu, apronta diversas falcatruas para deixar de cumprir compromissos necessários para o povo. Se não bastasse um Odorico, em Magé encontramos três adaptações para o mesmo papel, São eles Nùbia, Jane e Anderson, todos irmãos e membros da família Cozzolino.
A dinastia Cozzolino foi iniciada há décadas e devemos admitir que de fato mudou a cara da nossa cidade para melhor. Mas, nos últimos anos, a família ficou marcada por casos de corrupção, nepotismo, violência. cassações e grande quantidade de dinheiro supostamente desviado.
Diante destes fatos, publicações em jornais, revistas, internet e tv passaram a transmitir, de maneira constante, a decadência política em que os Cozzolino se encontram. Prova disso é a publicação do Jornal O Globo do dia 12/03/2011 , da qual faço coro e adoto a temática, para as comparações entre o atual estado da política em Magé e de Sucupira.
Assim como o jornalista da trama da Globo Neco Pedreira, dono do jornal local A Trombeta, o jornalista Chico Otávio, do O Globo, repercutiu o pensamento de uma parcela da população indignada com o rumo que a política de Magé, que em outras épocas contrastava muito com a da novela, se encontra.
O jornallista cita algumas ações supostamente vividas por Núbia que poderiam ser utilizadas por Odorico Paraguaçu, como: sair da prefeitura em ambulâncias para fugir de notificações judiciais; fazer programa oferecido pela Prefeitura que distribuía caixões infantis em troca de voto (e nesse ponto, tudo que Odorico queria era uma morte para inaugurar seu cemitério) ; criação de uma “gatonet”, onde nos intervalos do JN exibia propagandas que a favoreciam, entre outras.
Tenho certeza de que como eu os moradores de Magé esperam que a atual situação vivida por nós mude radicalmente em pouco tempo. A população  quer mudanças e, ainda assim, acredita que possa haver reestruturação na condução da cidade. 


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