Japeri é um município pobre da Baixada Fluminense, mas parece que os vereadores locais não sabem disso e se sabem não têm um pingo de consciência. Na verdade, a única coisa que os vereadores de Japeri parecem saber é que existem aviões e que eles podem locomovê-los para longe da pobreza do município em que vivem, a hora que eles quiserem, para espairecer, descansar do “trabalho árduo”, de preferência em alguma capital do nordeste, a pretexto de um congresso. Aliás, nos últimos oito anos os vereadores vem acumulando muitas horas de vôo, mas com o dinheiro do povo é mole, né.
Estou falando isso por conta da falta de transparência nos gastos da Câmara Municipal japeriense, que todos os meses recebe um repasse de cerca de R$ 300 mil. O dinheiro é garantido por lei e tem nome bonito: duodécimo. Saí dos cofres da Prefeitura e é fixado de acordo com a previsão da receita aprovada no orçamento anual. O que a sociedade quer é saber como é gasto esse dinheiro, já que o volume é mais do que suficiente para cobrir as despesas com salários e manutenção da Casa.
Com a palavra a egrégia Câmara Municipal de Japeri. Egrégia! Não sei porque, mas vereador e advogado adoram essa palavra horrível, que significa nobre, admirável, insigne, distinto.
0 comentários:
Postar um comentário