Já tem gente duvidando que o presidente da Câmara de Vereadores de Magé, Anderson Cozzolino, o Dinho (PMDB), coloque em votação o pedido de instalação de Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar a atuação da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), no município, apresentado pelo vereador Carlos Prata (PSB) depois que o vereador Álvaro Alencar (PT), retirou o seu, alegando que fora informado de que alguém estaria querendo tirar vantagem da situação.
Como essa terça-feira é dia de sessão, Dinho tem uma boa oportunidade de mostrar que não tem motivo para proteger a empresa que transformou a cidade numa ilha cercada de pedágios por todos os lados, inviabilizando o desenvolvimento econômico do município. Se agir como magistrado – é o que se espera que ele faça – porá o projeto em votação e deixará que a maioria decida se aprova ou arquiva a proposta.
Esse assunto já causou muita polêmica e o vereador Álvaro foi muito criticado por ter tornado público o passe-livre que a CRT concede aos membros do Poder Legislativo mageense, para que os nobres representantes do povo circulem sem pagar pedágio, mesmo que estejam usando seus carros particulares. No dia da votação da primeira proposta apenas os vereadores Genivaldo Ferreira Nogueira, o Batata e Carlos Prata – que já haviam dito que votariam pela criação da comissão – fizeram companhia a Álvaro no plenário. Como não houve quorum, Dinho encerrou a sessão e na reunião seguinte Álvaro fez a retirada da proposta.
Se a maioria dos vereadores está satisfeita com a CRT e acha que o excesso de pedágio não é problema, o povo não. Esse quer uma investigação completa e quer saber tudo dessa estranha relação que a concessionária tem com a municipalidade. Na verdade,o que se espera é que essa nova proposta não seja apenas uma cortina de fumaça.
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