sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nota zero

É o que estão merecendo prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias e o secretário de Educação, Gilson de Souza Silva, por conta das trapalhadas que estão levando o setor para o buraco.

Recebi e-mail de um professor que informa da existência de um movimento para que a categoria não inicie o ano letivo de 2010, “tudo por causa de algumas decisões irresponsáveis e, de certa forma, incompetentes” do prefeito e do secretário de educação. Tudo foi gerado, me conta, quando a Secretaria de Educação resolveu convocar, este ano, mais de mil professores do ultimo concurso público. “Algo inexplicável para uma administração que não conseguiu construir uma única escola!”.

Os professores entendem que o (des) governo Lindberg inchou a Educação com profissionais que não tem sala de aula para trabalhar e, agora, tentando remendar a besteira, resolveu obrigar os professores que atuam em salas de aula de 5ª a 8ª serie - (muitos há mais de 20 anos e com a formação exigida pela legislação federal), mas que entraram no município para trabalhar de 1º a 4º serie - a saírem, de suas salas de aula para darem lugar aos novos professores que foram convocados, pois do contrário os convocados ficarão sem turma.

“Essa decisão é uma imoralidade, pois quando o município precisou desses professores os colocou em sala de aula e, agora, por culpa de um erro administrativo, querem descartá-los como se fossem meros objetos. É lamentável que a Câmara de Vereadores não esteja acompanhando este caso, pois é muito sério. Isso deveria ser alvo de uma investigação. O governo deveria explicar porque convocou tantos professores se não tinha onde colocá-los”, completa o professor.

Na verdade, as trapalhadas na rede municipal de ensino de Nova Iguaçu não podem ser atribuídas apenas a gestão do secretário Jailson de Souza Silva. Elas começaram logo no primeiro mandato de Lindberg, quando a vereadora Marli de Freitas era a titular da pasta, de onde saiu apenas no início do ano passado. A vereadora conhece muito bem a realidade do setor, mas lá na Câmara mão se pronuncia sobre.

Resta saber por quê.




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