Os “nobres” representantes do povo na “colenda” Câmara Municipal de Magé decidiram que a atuação da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT – que transformou o município numa ilha cercada de pedágios por todos os lados, inviabilizando o desenvolvimento econômico da cidade – não precisa ser investigada.
Eles reprovaram a proposta de criação de uma Comissão Especial de Inquérito apresentada pelo vereador Carlos Prata, depois que o vereador Álvaro Alencar (alegando ter sido informado de que alguém estaria querendo tirar proveito da situação) retirou a sua.
Pois é. O povo continuará exercendo “jus esperniandis” (o direito de espernear que é dado aos enforcados). Vai gritar, protestas xingar, mas de nada adiantará, porque seus representantes parecem estar muito satisfeitos com a postura da CRT em Magé, já que basta eles dizerem seus nomes para passarem livremente pelos pedágios, agrado que eles chamam de benefício, já que um atuante representante da população trabalha bastante e precisa passar muito pelo pedágio.
Talvez alguns dos 13 vereadores de Magé vão se achar ofendidos com esse texto e antes que se aborreçam ainda mais vou logo explicando: não tenho nenhuma intenção de feri-los e o termo colendo ou colenda - embora seja uma palavra feia - não é uma agressão. Quer dizer “respeitável”.
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