Japeri gasta mais de R$ 8 milhões com limpeza urbana, mas a cidade
continua suja como sempre
Considerado o pior município da Baixada Fluminense em qualidade de vida e um dos últimos colocados na pesquisa da Fundação Cide que mede o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no estado, Japeri está gastando mais de R$ 8 milhões com o serviço de limpeza urbana, mas, a julgar pelo lixo encontrado nas ruas, o dinheiro do povo está sendo desperdiçado, a exemplo do que o prefeito Ivaldo Barbosa, o Timor, já faz com o aluguel de carros, segundo já foi denunciado ao Ministério Público. “Nossa cidade está suja como sempre. Era assim na gestão do Pastor Bruno (ex-prefeito Bruno da Silva) e continua nessa administração”, protesta um comerciante de Engenheiro Pedreira.
De acordo com levantamento feito nos contratos firmados este ano pela prefeitura, duas empresas estão envolvidas no serviço, com uma despesa total de R$ 8.172.221,80. Uma faz a varrição e outra aluga caminhões, máquinas equipamentos e se encarrega da coleta e do transporte. “É muito dinheiro para pouca limpeza, mas de nada adianta reclamar. Aliás, aqui em Japeri é até perigoso protestar contra os políticos”, afirma outro comerciante de Engenheiro Pedreira.
No dia 5 de maio o prefeito Ivaldo Barbosa assinou o contrato 009/2009 com a empresa Rio Ambiental, no total de R$ 1.471.334,00, para execução dos serviços de coleta e transporte de lixo domicilar, comercial e hospitalar. Três dias depois, com essa mesma empresa, foi firmado o contrato 013/2009, no valor de R$ 4.324.424,96, para locação de caminhões, maquinas e equipamentos.
Esses dois contratos deverão ser encaminhados ao Ministério Público Estadual nos próximos dias, pois a prestadora de serviços contratada é seria uma micro empresa e a legislação que regulamenta as licitações determina que para ser contratada pelo poder público uma empresa tem de apresentar capital social de no mínimo 10% do valor contratado.
Além desses dois contratos com a Poly Rio a prefeitura de Japeri contratou também a empresa Sanel Serviços, Conservação e Locação, por R$ 2.356.462,44, para prestar o serviço de varrição manual e capina dos logradouros públicos.
Os gastos da gestão do prefeito Ivaldo Barbosa vem sendo questionados por diversos setores. Em outubro o Ministério público Estadual recebeu denúncia de que a prefeitura estaria desperdiçando dinheiro com aluguel de carros, quando seria muito mais lucrativo adquirir uma frota própria. No dia 15 de abril foi assinado um contrato de R$ 609.600,00 pela locação de carros modelo Siena. Com esse valor a prefeitura poderia compraria 23 carros Siena Fire 1.0 Flex e ainda sobrariam R$ 4.930,00.
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