Tomei um café agora a tarde com um membro do diretório estadual do PT e entre um gole e outro fui informado de que Lindberg Farias estaria pensando seriamente em jogar a toalha no dia 31 de dezembro, passando o “abacaxi” para as mãos da vice-prefeita Sheila Gama (PDT). Se isso acontecer o prefeito reeleito com 65% dos votos dos eleitores de Nova Iguaçu estará antecipando o cumprimento do acordo que ele tem com o ex-prefeito da cidade e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Aluizio Gama. O compromisso firmado entre os dois é para Lindberg renunciar ao mandato até o dia 31 de março de 2010, prazo estabelecido para a desincompatibilização daqueles que pretendem disputar as próximas eleições.
Se alguém está pensando que a saída de Lindberg é uma boa para Sheila Gama e seus seguidores pedetistas, é um ledo engano. A administração petista instalou o caos na cidade. Os cofres estão vazios, as obras paradas, os setores de Saúde e Educação estão em petição de miséria e o município acumula pelo menos R$ 600 milhões em dívida, frutos da gestão desastrosa implantada por Lindberg Farias e os forasteiros que ele importou de Brasília, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Paraíba. Resumindo: Nova Iguaçu está ingovernável.
A folha de pagamento triplicou na gestão lindbergniana, graças as nomeações que justificam o nome dado pelos iguaçuanos à sede do governo, “Palácio das Almas”. O prédio da prefeitura era chamado assim por estar localizado ao lado do cemitério central, mas hoje o nome tem lá sua razão de ser: o Tribunal de Contas já apontou mais de 800 funcionários fantasmas, obra de um aventureiro chamado Luiz Lindberg Farias Filho.
Saindo da prefeitura para disputar um mandato eletivo em 2010 Lindberg estará fazendo um favor ao povo de Nova Iguaçu, mas, em compensação, estará destruindo a carreira de Sheila Gama, iniciada em 2006 com sua eleição para deputada estadual.
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