sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Direitos que nada valem (coisa de Magé)


Quando escrevo que em Magé tanto faz ser funcionário de carreira ou ocupante de cargo de confiança, ninguém acredita. Me perguntam como podem cortar os direitos de um servidor, mexer em seu salário e reduzir seu benefício na hora da aposentadoria, se o que mais existe é lei garantindo esses direitos? Respondo com outra pergunta: E desde quando lei significa alguma coisa em Magé? Pois é, essa é a realidade. Abaixo estou publicando mensagem que recebi de uma professora que está perto de se aposentar, mas teme ser prejudicada pelos “donos” da cidade, porque nunca se permitiu ser usada como cabo eleitoral.
“Sou professora da rede municipal de Magé há mais de 30 anos. Como nunca participei de atos políticos, nunca tive nenhum cargo com remuneração maior que um professor, mesmo tendo formação para isso. Hoje minha maior preocupação é a aposentadoria. Coisa que eu e dezenas de professores na mesma situação desejamos muito, porém se entrarmos com o pedido de aposentadoria a atual gestão (COZZOLINOS)  tira todos os direitos e vantagens que nos são dados pela atual constituição federal, nos pagando apenas o piso salarial. Este por sua vez, ninguém sabe quanto é ao certo, pois eles pagam de acordo com o seu trabalho durante o período de eleição. Quem trabalha para eles recebe bom salário. Quem não trabalha recebe o que eles querem pagar. Nem enquadramento por formação eu consigo receber, mesmo sendo pós-graduada recebo um piso menor que um professor contratado hoje.
O dinheiro do Fundeb destinado ao pagamento de professores, é usado para manter os cargos comissionados sem nenhuma formação para assumirem qualquer cargo de chefia, mas se sujeitam a trabalhar e conseguir votos para eles.

0 comentários: