Quando o sigilo fiscal de um cidadão é violado dentro da própria instituição que dele deveria ser guardiã, o estado está se permitindo ser manipulado, está se confessando impotente diante de uma grande ameaça: a falta de compromisso com os direitos civis, o que se constitui em grande perigo. Pior ainda: quando se constata que essa violação foi feita por pessoas ligadas a uma corrente política e que os alvos são membros do grupo de oposição ou parente desses, a coisa tem uma gravidade ainda maior, uma vez que traduz a transformação de um aparelhamento que deveria ser republicano em instrumento de polícia política.
Vejo na televisão que aquele que deveria ser o presidente de todos nós passou a ser defensor do indefensável. Lula está tentando classificar como crime comum algo muito mais sério. Quando o presidente da República vem a público tentar desviar a verdade para a vala comum da invencionice, está querendo dizer que o que aconteceu não é fato, mas choro de perdedor.
Então perdedores somos todos nós brasileiros que a qualquer momento podemos ter nossos direitos civis violentados pelos aloprados do PT e não poderemos reclamar, pois nosso grito seria ouvido por essa gente, como agressão aos direitos de nos pisar que o governo petista se deu.
Em outras palavras, a posição do presidente Lula em relação aos episódios criminosos verificados nos escritórios da Receita Federal em Mauá (SP) e Formiga (MG), é um atentado ainda maior contra o estado democrático de direito.
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