A ministra Erenice Guerra, enfim, foi aconselhada a se demitir. Pega com a boca na botija, não teve outro jeito senão limpar as gavetas e cair fora. Braço direito de Dilma Roussef, Erenice era a principal assessora da hoje candidata a Presidência pelo PT lá na Casa Civil e herdou a cadeira de Dilma, de quem ainda obedecia as ordens, o que vinha fazendo desde o Ministério de Minas e Energia.
O tráfico de influência que o presidente Lula ainda insiste em ignorar, assim como o faz com a quebra de sigilo fiscal na Receita e fez em relação ao maior esquema de corrupção já verificado no país, o mensalão, não é coisa inventada por Erenice, é obra de José Dirceu, a quem Lula fez de tudo para preservar e mantém forte até os dias de hoje.
Quando a opinião pública já não se choca mais com os escândalos governamentais, quando se mostra que não está nem ai para a corrupção, é porque a coisa foi banalizada. É como se dissesse assim: Deixa pra lá. Só tem ladrão mesmo!
Isso é péssimo para o Brasil.
Quando surge um novo escândalo o presidente da República deixa de ser o governante de todos nós para atuar como advogado do PT e de seus comandados. Os saques vão acontecendo e ele vai dizendo que “não é nada disso”, aproveitando-se de uma popularidade que atinge índices astronômicos nas camadas mais pobres e do fato de ser endeusado no Norte e Nordeste, onde não se lê quase nada e a população pensa que Dilma é a “mulher do Lula”.
A impressão que temos é que nesse país se pode tudo, desde que sejamos íntimos do poder central.
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