Reconduzir o município pelos caminhos do desenvolvimento, atraindo empresas sem comprometer o patrimônio público, é uma das propostas do candidato a prefeito pela coligação “Continua pela vontade do povo”, Álvaro Cabral (PRB). Prefeito entre 1º de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996, Cabral lembra que durante sua gestão foram instaladas 550 micro-empresas na cidade, ampliando o mercado de trabalho.
Ontem o juiz da 111ª Zona eleitoral, Cláudio Gonçalves Alves, decidiu manter o registro de candidatura de Cabral, julgando improcedente o pedido de impugnação feito pelos advogados do candidato do PP, o prefeito interino Luiz Fernando Graça. Os advogados de Álvaro informam que não houve qualquer irregularidade na prestação de contas da gestão de Cabral junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Médico, o ex-prefeito afirma foi durante seu mandato que o município teve “o maior índice de progresso de toda a sua história”, trabalho ao qual, garante, vai dar continuidade caso seja eleito no dia 3 de outubro, quando haverá eleição suplementar em Valença, por conta da cassação do mandato do prefeito Vicente Guedes (PSC), em processo iniciado pelo próprio Álvaro. Cabral está entre os milhares de revoltados com a ação destruidora do ex-prefeito, que, a pretexto de abrir espaço para a instalação de indústrias, derrubou o parque de eventos de Valença, avaliado em R$ 10 milhões, sem que fosse construída uma fábrica sequer no espaço até agora.
Cabral é destacado como pioneiro em muitas ações, entre elas a criação da guarda municipal e a inclusão social dos portadores de deficiência física e mental, através da construção da primeira escola para educação especial e da criação do Centro de Atendimento ao Menor Abandonado. Ele lembra ainda que em sua gestão “os servidores tinham um salário digno e os contratados sob regime da CLT tiveram o fundo de garantia depositado, o que não ocorria desde a criação do FGTS, em 1966.
Sobre as realizações de sua gestão, Álvaro destaca também a construção de um espaço destinado aos ambulantes, que de camelôs passaram a ser pequenos empreendedores; a informatização da administração municipal; a criação da Secretaria de Meio Ambiente, marcada pelo combate ao garimpo ilegal no Rio Preto; a instituição da guarda florestal; a reforma do hospital geral, a recuperação financeira da Santa Casa de Misericórdia e a ampliação da estação de tratamento de água e esgoto.
Reação
Feita durante um feriado, a destruição do parque de eventos que era um dos motivos de orgulho dos moradores de Valença - por ser um dos mais completos do estado -, é vista como uma agressão pelos valencianos, que defendem que o ex-prefeito Vicente Guedes seja responsabilizado judicialmente pelo prejuízo causado ao município.
Sobre o caso, o presidente do PRB, Sérgio Ferraz, viu como maldade o fato de o prefeito interino, Luiz Fernando Graça ter tentado atribuir a Álvaro Cabral parte da culpa pela destruição do parque.
“Quanto à empresa estabelecida na época em que Álvaro Cabral foi prefeito, a Vale Verde, ela foi instalada num terreno próximo ao parque de exposição, sem que ocorresse qualquer destruição na estrutura do parque de eventos, pois a construção foi realizada num terreno baldio, que na época da exposição era utilizado como um acréscimo da área estacionamento, que, por ser pantanosa e desnivelada, todo ano, na época da exposição, tinha de ser limpa”, concluiu Ferraz.
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