Sou do tempo em que os integrantes do Corpo de Bombeiros eram chamados de “bravos soldados do fogo”, eram muito respeitados pelos adultos e idolatrados pelas crianças. No meu tempo de moleque travesso, terror das mangueiras da dona Aurora, lá no bairro Califórnia, em Nova Iguaçu, dez entre dez meninos queriam ser bombeiro quando crescesse.
Isso foi há muito tempo. É que a classe política adora estragar o que bom. Apareceu um desses deputados e tratou de aprovar uma lei instituindo o porte de arma para nos nossos “soldados do fogo” mesmo fora de serviço. Deu no que deu. Com uma pistola na cintura muitos bombeiros resolveram sair fazendo m... por aí.
Nas páginas policiais dos jornais com freqüência lemos sobre o envolvimento de bombeiros com o crime organizado, com pistolagem e outras sujeiras mais. Não fosse o tal porte de arma talvez não existissem hoje os Cristiano Girão da vida e outros milicianos, que fizeram do trabalho no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro um mero “bico”.
Toco no assunto porque alguns prefeitos, levados por coronéis de pijama atualmente ocupando cargos de secretário de segurança de não sei o que, estão pretendendo armar os guardas municipais. Imaginem essa turma armada na rua...
Alguém precisa agir antes que essa idéia de jerico seja concretizada.
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