O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno anuncia a implantação de um distrito industrial que inicialmente vai gerar 2,5 mil postos de trabalho. Já a Secretaria de Ciências e Tecnologia quer garantir ensino profissional para os jovens da cidade e gerar oportunidades para um futuro melhor
Uma semana após o blog ter revelado a preocupação dos jovens de Saquarema com a falta de oportunidades de trabalho no município, o governo estadual anunciou a instalação de um distrito industrial na cidade, devendo gerar pelo menos 2,5 mil empregos diretos. A informação é do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno. Segundo ele, o Polo Industrial de Saquarema entrará em operação até o fim deste mês, numa área de 400 mil metros quadrados, às margens da Rodovia Amaral Peixoto, no distrito de Sampaio Correa, inicialmente com as empresas Sales Indústria de Alimentos, de envasamento de azeite, e Vitória Perfil, produtora de forros de PVC, que já estão ajudando a dar formato ao polo. Bueno afirmou que em 2011 23 empresas de pequeno, médio e grande porte se instalarão no município.
Os novos empreendimentos que serão instalados no município são atraídos pelos benefícios concedidos pela Agência de Fomento do Rio de Janeiro (Investe Rio). Além da taxa de 2% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a venda de produtos, o polo é beneficiado pelo Fundo de Recuperação Econômica de Municípios Fluminenses, o Frenf, que financia até 60% do projeto, com juros de 2% ao ano. A agência pode emprestar até R$ 1,7 bilhão em diversas linhas de financiamento.
“O movimento de empresas em Saquarema é fruto do ótimo momento econômico do Rio de Janeiro e do duro trabalho de melhoria do ambiente de negócios, com foco na atração de novos investimentos e na geração de empregos. Outros municípios, como Três Rios e Queimados, também estão vivendo um boom de empreendimentos. O número de novas empresas registradas na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja), por exemplo, cresceu 12% em comparação com 2009”, explicou o secretário.
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