sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pesquisas "induzidas"

Quando entrou numa de que tinha condições para disputar o governo do Rio de Janeiro, ainda prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), tratou de cuidar de suas próprias pesquisas de intenção de votos para tentar desqualificar as consultas feitas pelos grandes institutos que lhe conferiam sempre a lanterninha. Foi buscar em Minas Gerais uma empresa que fizesse as pesquisas de acordo com a orientação do cliente. O modus operandi era o seguinte: reunia-se dezenas de pessoas numa sala, Lindberg fazia um discurso rápido e logo em seguida os “pesquisadores” entravam em ação. Não precisa nem dizer que só dava ele. Como os números reais continuaram lhe apontando como lanterna, Farias não teve outra alternativa se não cair na realidade e jogar a toalha.

O tempo passou e ele não aprendeu nada. Como os números dos grandes institutos lhe mostram a realidade que o ex-prefeito não quer aceitar, Lindberg voltou a apelar a essa empresa mineira na tentativa de dar uma melhorada em sua posição. A tática agora é a seguinte: os pesquisadores já sabem a quem vão entrevistar. Trabalham em cima dos “fantasmas” que Lindberg nomeou na Prefeitura, um universo que pode passar de 1.200 entrevistados. Se daqui a pouco aparecer uma pesquisa colocando-o em primeiro lugar na disputa para senador, não estranhe, pois para esse moço tudo é possível, pois Lindberg acha que todos somos imbecis e ele o cara mais inteligente do mundo.


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