Desde que assumiu a prefeitura de Nova Iguaçu, em janeiro de 2005, que o petista Lindberg Farias vem usando as cooperativas de multiserviços para abrigar cabos eleitorais seus e dos aliados.
Pelo menos R$ 300 milhões foram gastos nos últimos quatro anos em contratos sem licitação considerados ilegais pela Justiça, que em novembro do ano passado deu um “chega-pra-lá” no prefeito e mandou parar com a farra, suspendendo um contrato de R$ 43 milhões firmado com a Captar Cooper, cooperativa que, sozinha, já faturou cerca de R$ 150 milhões nesse período.
O prefeito, que não gosta de cumprir sentença judicial, tentou empurrar com a barriga. Enrolou até agora, mas essa semana a bomba estourou. A Captar terá de sair de circulação e todos os contratados através dela serão dispensados.
Isso é muito ruim para os que realmente trabalham, mas é justo para os apadrinhados dos Walney Rocha da vida e dos vereadores que defendem esse desgoverno. Como “saída honrosa”, o prefeito resolveu criar cargos temporários até que seja feito concurso público, mas quem garante que essas vagas serão ocupadas pelos que realmente trabalham.
Na verdade, se o prefeito quisesse já teria acabado com esse problema, pois sua gestão já fez um concurso para a área da Saúde, mas em vez de contratar os aprovados, optou pelas cooperativas, para poder contratar quem bem entendesse, independente da qualificação profissional.
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