A iniciativa do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias de contratar, por 10 meses, 2.545 pessoas pode gerar mais uma crise no já abalado relacionamento entre os poderes Executivo e o Legislativo. Desde que o prefeito demitiu vários apadrinhados dos vereadores que a situação tem ficado cada vez mais crítica. Antigo aliado do governo, o presidente da Câmara, Marcos Fernandes, chegou a ir para tribuna responsabilizar até a mulher do prefeito, Maria Antonia Goulart, pelas crises. Sistematicamente deixou de aprovar matérias importantes para o governo como a criação da coordenadoria de Saúde que iria gerenciar o setor pelas mãos de funcionários da FioCruz.
Na sessão de terça-feira da semana passada, um grupo de vereadores saiu correndo do plenário para avisar aos seus afilhados que a inscrição estava acontecendo. Pegos de surpresa não tiveram tempo de avisar a todos e quando a confirmação das contratações acontecer a crise vai girar em torno de quais foram os escolhidos. Outra questão que também pode piorar a situação é quanto a gestão da FioCruz. Até agora, a fundação não disse a que veio. No mínimo, terá que treinar esse pessoal contratado para tentar colocar alguma coisa no lugar.
A verdade é que quanto mais esse governo avança pior fica a situação. Preocupado em uma vaga para o governo do estado ou mesmo para o Senado, Lindberg Farias, abandonou a prefeitura e deixou tudo por conta de um grupo que não consegue resolver questões práticas do dia a dia devido ao grande nó que ele mesmo, Lindberg, deu na administração. O que se pode esperar dessas contratações, ao contrário do que deveria ser, é muita confusão e mais problemas no atendimento diário da população.
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