Só Deus sabe como ela conseguiu concluir o primeiro mandato, manter sua candidatura, reeleger-se e tomar posse para uma segunda gestão que começou da mesma forma que a anterior e está sendo marcada por denúncias tão graves ou ainda mais pesadas que as ocorridas durante a anterior. Porém, como um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, ela está se precavendo e - embora não tenha admitido isso oficialmente - não permitirá que seu irmão, Anderson Cozzolino, o Dinho, presidente da Câmara de Vereadores, seja candidato a deputado estadual como ele mesmo anuncia. Ela vai se empenhar para que ele permaneça no comando do Legislativo, se reeleja para a presidência da mesa diretora, para que ele assuma a prefeitura caso o mandato de prefeita lhe seja tirado.
Isso significa dizer que o vice-prefeito Rosan Gomes, para a família Cozzolino, não passa de uma figura decorativa e que o clã nunca pensou em vê-lo substituindo Núbia num possível impedimento da prefeita. Tanto que se cogitou em fazê-lo assinar um documento renunciando o cargo de vice-prefeito, para que o presidente da Câmara ficasse na dianteira da linha de sucessão. Rosan já afirmou para esse jornalista que o tal documento não existe e que nunca pensou em assinar nada nesse sentido. Na verdade, Rosan está esperando apoio total e irrestrito de Núbia a sua intenção de disputar uma cadeira de deputado federal em 2010, o que seria bom para ele e para todo o clã, que, em caso de vitória, se livraria do risco de vê-lo sentado na cadeira, que, só Deus sabe por quanto tempo ainda será de Núbia.
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