O comerciante José Roberto dos Santos mora em no bairro Citrolândia, na parte que pertence ao município de Guapimirim, mas é no centro de Magé que ele vai pelo menos uma vez por semana pagar os boletos bancários.
Sem poder contar com ônibus, é no velho Fusca que ele se locomove e toda vez que vai ao banco é obrigado a pagar R$ 10,80 de pedágio na praça intermediária da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), instalada em Santo Aleixo.
A mesma situação vive o pequeno produtor rural Gerson Mota, que mora no Parque Bonevile e tem de passar por outra praça intermediária da CRT em Santa Guilhermina. Os dois fazem coro contra a cobrança que consideram abusiva.
Com cerca de 280 mil habitantes, o município de Magé é uma ilha cercada de pedágios por todos os lados. Isso acontece desde que o consórcio CRT foi formado pelas empresas Construtora OAS, Carioca Christiani-Nielsen Engenharia, Strata Concessões (Grupo EIT) e Queiroz Galvão Participações e Concessões passou a administrar, em março de 1996, um trecho de 142 quilômetros da BR-116.
Ao todo são três praças de cobrança dentro do município de Magé. A principal fica em Piabetá, na altura do km 133,5, onde o motorista de um carro de passeio paga uma tarifa de R$7,70. A segunda, auxiliar, está no KM 122, em Santa Guilhermina. A tarifa para os veículos pequenos é de R$ 5,40, a mesma cobrada na terceira praça, também auxiliar, localizada no km 114, em Santo Aleixo.
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