sábado, 16 de abril de 2011

Sobre a revolta de uma revoltada

Entre os milhares de seguidores desse blog o pessoal de Magé se manifesta com muita força e em cada linha expressa indignação e anseio por dias melhores. Fico até surpreso, porque o silêncio sempre foi a marca nessa cidade habitada por pessoas que em muitos momentos se pareciam conformadas e tinham até medo de me lerem.  Que bom que as coisas mudaram por lá. Fico imensamente feliz com isso, pois quando há uma interação, por menor que seja, fica mais fácil formar a opinião que pode mudar o final de uma história.
Abri esse texto dessa forma como meio de mostrar a todos, o quanto o pessoal de Magé me deixa feliz expressando, ainda que anonimamente, seus pensamentos e anseios, mas quero me dirigir agora a uma seguidora de todos os dias que me escreve assinando como Funcionária Revoltada. Desde ontem ela me cobra a publicação de um comentário que até então eu não tinha visto. Achei que fosse problema com o sistema, pois as vezes entram muitas mensagens ao mesmo tempo e isso acaba gerando confusão. Mas não foi. O sistema não teve nada a ver com isso. Foi moderação mesmo. Eu mesmo li o comentário agora pela manhã e decidi não publicá-lo, assim como faço com 90% do material recebido, por ferirem as regras do jornalismo.
O texto que a autora julga nada ter demais fere essas regras. Não podemos atribuir a alguém algo que não está provado ser dele. Uma coisa é o que parece, outra coisa é o que realmente é. Quando ela afirma que Fulano é o verdadeiro dono da empresa comandada por Sicrano e que Sicrano estava falido em seu negócio anterior e agora parece recuperado, ela poderia estar até sabendo o que está dizendo, mas tem um impedimento muito grande nisso: a falta de provas e enquanto faltam as provas tudo é tratado como suspeita. Esse caso específico está sendo investigado pelo Ministério Público e vamos ver o que vai dar, pois mesmo com essa investigação e com as graves denúncias feitas a respeito, um novo contrato foi firmado, o que nos levar a crer que das duas uma: ou Fulano não está nem aí para o inquérito ou acha que isso não vai dar em nada, pois é o que um assessor jurídico fica falando o tempo todo no ouvido dele.
Abraço a todos e fiquem com Deus.

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