segunda-feira, 11 de abril de 2011

Da megalomania de um prefeito chamado Quaquá

Megalomania, esclarecem os dicionários, “é delírio de grandeza e mania pelas coisas grandes”. Não é que essa palavra se encaixa perfeitamente no atrapalhado prefeito de Maricá, o petista Washington Luiz Siqueira, o Washington Quaquá, que deu para criar cargos a doidado, instituindo funções que não ajudam em nada a cidade, mas consomem boa parte da receita do município que tem apenas 120 mil habitantes e uma estrutura administrativa (no papel e em volume de cargos) de uma metrópole.
Como se não bastassem as 23 secretarias e 98 subsecretarias algumas (como eu disse antes), com a mesma função, ele nomeou um subsecretário de relações internacionais. É isso mesmo. Maricá não tem negócios nem projetos internacionais, mas tem lá um petista de fora da cidade, recebendo salário para estreitar as relações, uma espécie de embaixador. Sabem quem é o privilegiado? Eu respondo: trata-se Wellington Ribeiro, muito conhecido em Nova Iguaçu, onde foi coordenador de Articulação Política na desastrosa gestão de Lindberg Farias.
Mas não é só isso não. Quaquá também abrigou forasteiros em cargos tão desnecessários quanto o ocupado por Wellington Ribeiro. Tem as subsecretarias de Assuntos Institucionais, de Coordenação do Conselho Político, de Apoio aos Condomínios, de Informações Estratégicas e Apoio Logístico, de Articulação Política, de Assuntos Políticos Municipais, de Assuntos Políticos da Federação, de Assuntos Federativos, de Acompanhamento de Projetos Federativos, a Unidade Gestora de Convênios Federativos e, pasmem os senhores, mais duas subsecretarias absurdamente idênticas: a Executiva de Reestruturação da Máquina Administrativa e a de Avaliação e Mudanças da Máquina Administrativa.
É depois ficam dizendo que eu persigo os prefeitos do PT...


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