Essa semana o clima vai esquentar na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu. Os poucos, mas barulhentos membros do bloco de oposição, pretendem convocar o secretário de Saúde, Henrique Johnson para dar explicações. Querem saber, por exemplo, quem pagava seu salário no período em que ele atuou como consultor no município, se a Finatec ou a Prefeitura. Vão perguntar também se a empresa a qual ele seria ligado, a Henrique Johnson Buarque e Cia Ltda., que funciona na Rua Otaviano de Paula, em Taubaté-SP, teve alguma relação de negócios com a Prefeitura.
Quem conhece o Sr. Johnson me diz que ele é um técnico competente e teria contribuído bastante com a gestão do prefeito Lindberg Farias. Se ele quiser falar sobre isso o blog está a disposição. É só ele mandar um e-mail, marcando dia e hora para uma entrevista, que estaremos prontos para ouvi-lo e fazermos as perguntas que interessam à população. A matéria também seria veiculada no semanário TRIBUNA DA REGIÃO, que, aliás, nunca se negou a ouvir o que o governo tem a dizer.
Dengue e pneumonia
Mesmo tendo recebido – de janeiro de 2005 ao mês passado – mais de R$ 365 milhões para investir no setor de Saúde, a Prefeitura de Nova Iguaçu nada fez para melhorar o atendimento. A maior prova disso, entende alguns vereadores, foi dada recentemente pelo secretário Henrique Johnson, que foi se recuperar de uma pneumonia em São José dos Campos. Aliás, a coisa está feia. A dengue continua se alastrando. Semana passada uma jovem de 23 anos, moradora do bairro Rancho Fundo, teria morrido de dengue hemorrágica. Os moradores daquela área revelam que o carro-fumacê, que desde 2005 não passava por lá, voltou as ruas há 15 dias. É sempre assim. As autoridades ditas competentes só colocam a tranca depois que a porta é arrombada.
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