O vereador acusado de estupro em Porto Real tem mais um inquérito em Minas Gerais
O vereador Heitor Silvestre da Silva, que responde a processo no Tribunal de Justiça por estupro, cárcere privado e agressão de uma jovem de 24 anos, teve o nome envolvido em mais uma ocorrência policial. Doze dias após ele ter sido eleito para presidir a Câmara Municipal a partir de janeiro de 2011, os moradores da cidade descobriram que o vereador é acusado de estar envolvido no transporte e compra de máquinas empilhadeiras que teriam sido roubadas no Rio de Janeiro.
Os equipamentos foram levados para o estado de Minas Gerais onde Silvestre responde ao inquérito número 033108006001-4. O procedimento foi enviado para a delegacia de Itanhandu onde a Promotoria de Justiça espera o parecer do delegado local para dar procedimento ás investigações.
Apoio total
Mesmo assim, os vereadores continuam apoiando o colega, que, no entender da população deveria ter sido afastado da Câmara até que a Justiça conclua o processo ao qual responde por violência contra a jovem, uma ex-namorada dele.
“É um absurdo. Primeiro a gente é pego de surpresa por esse crime horrível que ele cometeu contra a ex-namorada e agora isso. Será que a Câmara vai continuar protegendo esse cara. Não dá para entender”, reclama uma moradora que prefere não se identificar. O caso caiu como uma bomba na cidade e os moradores vão voltar a exigir que Heitor seja afastado. “Ele devia até deixar a cidade. Não podemos conviver com um homem igual a esse’, desabafa o morador.
O delegado tem prazo de um mês para remeter os autos ao Ministério Púbico para que os promotores possam continuar o trabalho. Já no caso do estupro a expectativa é quanto ao próprio Ministério Público. O processo foi enviado para avaliação de uma assistente social já que ele declarou insanidade. A Justiça já tem o parecer do perito. “Se ele não tem insanidade, então não pode ser vereador”, concordam moradores de Porto Real que acompanham o caso.
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