Acabo de ser alertado por um amigo de que gente importante em Porto Real não gostou do artigo "Um negócio suspeito em Porto Real" e teria dito que vai haver reação e que é para eu esperar o troco. Estou morrendo de medo... Nem vou dormir mais por causa disso e sequer botarei a cara na janela.
O que essa gente está pensando da vida? O que eles têm de fazer é me agradecer pelo alerta e tratar de reparar o erro que por ventura existir. O que fiz foi revelar um fato a mim narrado pelo dono de uma empresa que se sentiu prejudicado. É um fato de interesse público, pois envolve dinheiro do povo. Quem estiver errado que se entenda com a Justiça, inclusive eu.
O que revelei foi que no dia 15 de julho de 2005 o prefeito Jorge Serfiotis assinou ordem de serviço autorizando a empresa Pinlasa Fabricação de Artefatos de Solo e Cimento, Construção e Reforma de Prédio Ltda., iniciar a construção de um centro de lazer no bairro Jardim Real e que o dono da empresa - o engenheiro Paulo Sérgio Teixeira Pinto – disse que fez 70% do serviço contratado e não consegue receber e entende ter sido vítima de uma manobra.
O dono da empresa conta que teve o contrato rescindido pelo prefeito depois que revogou uma procuração dada a Paulo Fernando de Menezes Aguiar. Paulo Pinto afirma que o contrato foi rescindido no dia 31 de janeiro de 2007 sem a assinatura dele e que a Prefeitura ainda lhe deve R$ 129.584 96.
O dono da Pinlasa disse também o valor total do contrato 071/2005 é de R$ 400.016,45 e que recebeu cinco parcelas: R$ 38.868,45, R$ 25.134,11, R$ 10.657,27, R$ 44.158,65 e R$ 22.289,48 e que depois disso, por não ter tido condições de cumprir um acordo verbal que teria sido firmado, recebeu orientação para passar uma procuração autorizando Paulo Fernando de Menezes Aguiar a representá-lo na Prefeitura. Paulo Pinto disse que não viu um centavo dos valores recebidos através da procuração e que por isso revogou o documento que autorizava outro a receber.
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