sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O “dever” de matar

Pois é, por quatro votos a três os jurados decidiram absolver o cabo da Polícia Militar William de Paula, acusado de matar o menino João Roberto, de três anos. Ele se livrou da acusação de homicídio doloso e foi condenado a apenas sete meses em regime aberto por lesão corporal leve, sentença que revoltou toda a sociedade e deixou os pais do menino desanimados com a Justiça. O casal Alessandra e Paulo Roberto queixa-se ainda do “desinteresse e a falta de atenção de integrantes do júri na apresentação das provas e depoimentos das testemunhas” e depois concordaram com a tese da defesa do policial, que alegou que o cano William agiu no “estrito cumprimento do dever” e que por isso não poderia ser penalizado. Quantos inocentes ainda terão de morrer para que a nossa polícia aprenda a trabalhar direito? Quando os que comandam essa corporação vão entender que a vida deve ser preservada, que quando o confronto por inocentes em risco deve ser evitado?




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