domingo, 6 de abril de 2008

Jovens socialmente responsáveis fazem a diferença em Macaé

Criada por jovens comprometidos com a luta em favor dos menos favorecidos, uma organização da sociedade civil de interesse público está dando um bom exemplo no município, estendendo ações onde há muito o poder público não vinha chegando. Sem qualquer envolvimento político, a Organização da Juventude Responsável (ORJURE) vem promovendo ações em vários setores, garantindo, inclusive, qualificação profissional, o que já beneficiou 1200, sendo que 83% já ingressaram no mercado de trabalho.

“Com apoio da iniciativa privada, onde estão os patrocinadores de nossos projetos, temos realizado cursos de pintura industrial, operador de empilhadeira, soldagem e eletrotécnica. A instituição não pratica assistencialismo. Nossa proposta é praticar uma política real de inclusão social, preparando profissionais para o mercado de trabalho”, explicou Igor Sardinha, que é membro do conselho gestor da entidade.


No momento em que várias ONGs aparecem envolvidas em fraudes com recursos públicos, a Organização da Juventude Responsável mostra que é possível fazer um bom trabalho sem a participação de governos. “É gratificante saber que um grupo de jovens resolveu se reunir, formar uma entidade e trabalhar em apoio aos menos favorecidos. É realmente um bom exemplo a ser seguido, principalmente porque eles não buscam o caminho mais fácil para conseguir as parcerias que lhes dão respaldo financeiro para tocar os projetos”, diz o sociólogo Gilberto Renha, que tem acompanhado o trabalho de entidades civis de interesse público em vários pontos do país.



A ORJURE já beneficiou 1.200 jovens com cursos de capacitação profissional.


Alfabetização Social

Outro programa importante realizado pela organização é o que alfabetiza jovens e adultos que vivem nos bairros periféricos da cidade. “Depois de alfabetizados nós os encaminhamos para os supletivos, para que eles consigam prosseguir com seus estudos”, completou Igor, explicando que atualmente o programa de alfabetização social acontece no bairro Ajuda de Baixo, Nova Holanda e Costa do Sol, com as aulas sendo ministradas na Casa do Caminho, Grupo de Apoio Flor do Amanhã e no Grupo Amor e Fraternidade, somando sete turmas.

Para estimular e facilitar o estudo, o programa também oferece uma cesta básica no final de cada mês para os que tiverem uma freqüência de, no mínimo, 80%, além de passes para os que não tem como pagar as passagens. Ao todo o programa Alfabetização Social já atendeu 220 jovens.







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