Eleito com 4,2 milhões de votos pelo Partido dos Trabalhadores, Lindberg Farias usa todo o seu marketing com o sotaque nordestino para atrair a atenção do eleitorado. Porém, por trás do rosto de menino que até então liderava um movimento estudantil, esta um político que não construiu uma escola sequer nos cinco anos e três meses em que foi prefeito e, para piorar, arrasou com a saúde pública do município de Nova Iguaçu. Campeão de votos, ele atrai para si números grandiosos, como os mais de 600 processos na Justiça, entre eles o de número 0020064-63.2010.8.19.0038, que pediu indisponibilidade de seus bens em razão de suspeita de improbidade administrativa ao contratar Finatec para prestar serviços em à Prefeitura.
Entre os processos que envolvem o nome do senador mais votado na história do Rio de Janeiro, cerca de 300 estão ligados à Fazenda Pública e outros 300 na área civil. Esse é o legado deixado pelo rapaz que administrou Nova Iguaçu e deixou o município em estado falimentar, com rombo de mais de R$ 400 milhões na previdência dos servidores e dívidas que passam de R$ 600 milhões.
A passagem de Lindberg Farias pela Prefeitura de Nova Iguaçu ficou marcada por dívidas com fornecedores e até mesmo ação de despejo por não pagar o aluguel de alguns imóveis em que funcionavam instituições municipais, e até mesmo calote em uma igreja que alugou o seu imóvel para o funcionamento da Coordenadoria de Controle de Vetores, que hoje está desocupado por uma dessas ordens de despejo da Prefeitura.
Quando a Justiça Eleitoral alertava para que o eleitor ficasse atento á vida pregressa dos candidatos, caso o eleitorado realmente seguisse essa sugestão, seria muito simples saber do passado do futuro senador Luiz Lindbergh de Farias Filho, mais conhecido como “Lindinho”. Basta digitar o nome do rapaz na página da Justiça Estadual que sem muito trabalho seria fácil ver a freqüência com que o nome dele aparece como acionado no Poder Judiciário.
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