Ao demorar demais para colocar em pauta o julgamento sobre a validade ou não da lei da ficha limpa ainda para as eleições desse ano, o Supremo Tribunal Federal acabou tumultuando o processo eleitoral e nesse domingo o eleitor irá às urnas sem saber se, eleiito, seu candidato tomará posse, pois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu computar em separado os votos dados aos políticos considerados ficha suja, excluindo-os do resultado ofocial até que o STF retome o julgamento e chegue a uma decisão definitiva, o que equivale dizer que se o candidato A for eleito, mas estiver na lista da ficha suja, esse não tomará posse enquanto o STF não decidir se a lei da ficha limpa é válida ou não para esse ano. No Rio de Janeiro um dos correm risco de ganhar e não levar é o ex-governador Anthony Garotinho, candidato a deputado federal pelo PR. Ele foi condenado por formação de quadrilha e teve a candidatura impugnada, mas está concorrendo com recurso. Cotado para ser um dos mais votados do país, Garotinho pode ficar de fora do Congresso, mesmo se obter mais de um milhão de votos.
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