Às vezes chego a pensar que o município de Magé pertence a outro mundo, tal é o volume de absurdos se que comete e se fala por lá. Tenho recebido muitos e-mails enviados por leitores mageenses, perguntando se Rozan Gomes não é mais prefeito e se é verdade que o Ministério Público assumiu o governo.
O primeiro questionamento faz sentido, mas a verdade é que Rozan é o prefeito de direito e de fato, pois foi o vice da ex-prefeita Núbia Cozzolino que foi afastada pelo Tribunal de Justiça e depois renunciou ao mandato, ato que confirmou Rozan no cargo e este só deixará de ser prefeito se o Poder Judiciário assim concluir em ato jurídico perfeito e processo transitado em julgado, o que até agora não ocorreu.
A segunda pergunta é extremamente absurda, pois o Ministério Público não assumiu e nunca assumirá governo algum. O que ocorre em casos de cassação quando os dois na linha sucessória (vice-prefeito e presidente da Câmara de Vereadores) estejam impedidos de assumir a gestão, é a ascensão temporária do juiz eleitoral da cidade ao cargo de prefeito até que se realize uma eleição suplementar, o que não é o caso de Magé.
Quanto à possibilidade de o vereador Leonardo da Vila vir a ser prefeito de forma indireta, o absurdo é maior ainda. Não há chance alguma disso vir acontecer. Se ele quiser ser prefeito terá de esperar até 2012 e disputar democraticamente a eleição, mas duvido que tenha coragem de fazer isso, pois apesar de toda empolgação do primeiro mandato de vereador, ele sabe que não tem capital eleitoral para tanto.
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